Correspondências judiciais

Funcionário de condomínios pode recusar o recebimento de cartas de citação

Em vigor desde março de 2016, o novo Código de Processo Civil pretendeu agilizar as decisões judiciais. Além das cobranças dos inadimplentes nos condomínios se tornarem mais ágeis, o novo CPC também trouxe outra novidade para o setor de condomínios que diz respeito à entrega das cartas de citação judicial. Antes, os documentos só eram entregues aos destinatários e agora podem ser recebidas pelo porteiro ou até mesmo o zelador.

Segundo o advogado Alberto Luís Calgaro, a carta ou mandado de citação é o documento onde constam as informações sobre o processo e a advertência sobre o prazo que o réu terá para apresentar sua defesa. “Cada vez que uma pessoa propõe uma ação judicial, o réu é chamado no processo para apresentar sua defesa e o documento através do qual ocorre esse chamado é o mandado de citação”, explica o advogado.

Alberto explica que o antigo Código de Processo Civil (CPC) era omisso em relação à citação feita em condomínios. “Só se considerava válida a citação de pessoa física feita pelo correio quando o aviso de recebimento era assinado pessoalmente por ela”, esclarece.

Porém, o novo CPC inovou ao dispor no texto que “nos condomínios, edifícios ou nos loteamentos com controle de acesso, será válida a entrega do mandado a funcionário da portaria responsável pelo recebimento de correspondência, que, entretanto, poderá recusar o recebimento, se declarar, por escrito, sob as penas da lei, que o destinatário da correspondência está ausente”.

Recusa

O advogado ressalta ainda que, conforme previsto no texto do código, se o funcionário souber que o condômino está ausente, ou tiver qualquer receio de que o morador se negará a receber a correspondência, poderá recusar o recebimento ao funcionário do correio. “A recusa não terá nenhuma implicação para o funcionário, pelo contrário, poderá sim surgir um problema se o funcionário receber e não entregar a carta, em tempo razoável, ao condômino”, ilustra.

Alberto explica que, o mandado de citação confere um prazo ao réu, no qual ele deverá apresentar sua defesa, sob pena de, não o fazendo, serem considerados verdadeiros todos os fatos alegados pelo autor na ação. “Se o funcionário receber a correspondência e não entregar ao morador, é provável que o prazo de defesa se esgote e o morador seja julgado à revelia, podendo sofrer uma condenação sem ter exercido seu direito de defesa. Neste caso, o morador que se sentir prejudicado poderá propor uma ação de indenização contra o funcionário e, também, contra o condomínio, pelo prejuízo que teve ao não poder se defender e por não ter recebido a correspondência da justiça”, ressalta.

Regras para recebimento

A orientação do especialista é que não sejam recebidas pelos funcionários de condomínio as cartas de citação de processo judicial em nome de moradores. Isto porque os condomínios não estão preparados para esta responsabilidade, havendo sério risco caso o funcionário receba a carta e não consiga entregar ao morador. “Tal recusa em nada prejudica o processo, pois a citação que não pode ser realizada por correio, será feita posteriormente por oficial de justiça, que mediante identificação, deverá ter acesso liberado ao edifício para realizar a citação pessoal do morador”, completa.

Para que o condomínio possa receber as cartas de citação judicial, o advogado sugere que seja feita uma Assembleia Geral para discussão do assunto e eventual alteração da Convenção, na qual sejam incluídas regras para o recebimento e repasse deste tipo de correspondência, isentando o condomínio de responsabilidade caso cumpridas todas as regras.

Como exemplo de regras, Alberto sugere ainda a criação de um livro de protocolo na portaria, com o registro das correspondências recebidas, bem como a data de entrega ao condômino mediante assinatura no livro de protocolo, para comprovar que o porteiro entregou a carta.

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Fonte: Condomínio SC

Vai sair de férias? Tome alguns cuidados com a segurança da sua unidade

Adotar medidas que assegurem a proteção da comunidade condominial e patrimonial, ou seja, a segurança das pessoas e dos bens, é de fundamental importância. Reforçar a segurança previne ameaças ao condomínio e a quem mora ou trabalha nele. Por isso, antes de sair de férias, confira as sugestões a seguir:

  1. Precauções básicas

Algumas práticas podem ser executadas pelos moradores que pretendem sair de viagem, deixando suas unidades vazias. O objetivo, nesse caso, é não dar indicativos de que todos viajaram e sua casa está sem ninguém. Suspender a entrega dos jornais diários e revistas para não gerar acúmulo de correspondências; e não fornecer informações sobre a data e horário do seu retorno aos funcionários ou pessoas desconhecidas, sendo discreto e não contando para todos sobre a viagem de férias; são exemplos dessas práticas. 

  1. Comunique a viagem para alguém de confiança

Evite deixar as chaves da sua unidade com terceiros, a menos que sejam pessoas de extrema confiança. Confiança também é importante na escolha de um vizinho para informar sobre sua ausência, ele poderá ficar atento a possíveis movimentações estranhas próximas a sua unidade e informar à administração caso necessário. 

  1. Controle dos veículos

O condomínio pode solicitar que, antes da viagem, os moradores colaborem com um cadastro de veículos. De posse das informações sobre os veículos que ficarão no prédio e os que serão usados nas viagens de férias, a administração pode ter maior controle sobre a garagem e identificar movimentações suspeitas no local. 

  1. Atualização cadastral

Manter atualizados os dados de contato do morador é uma prática válida quando se trata de proteção condominial, afinal, isso facilita a comunicação em caso de imprevistos nas unidades vazias. Também é importante atualizar o cadastro de visitantes autorizados na ausência do morador e lembrá-los de verificar se os registros de gás e água estão corretamente fechados, evitando incidentes.

  1. Equipamentos de segurança

Investir em equipamentos de segurança é um inibidor eficiente da criminalidade. Cerca elétrica, câmeras de segurança, portão eletrônico, alarmes e sensores estão entre as opções encontradas no mercado. 

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Fonte: Redação ASP Newpred

Condomínios devem planejar orçamento 2023

O fim do ano para muitos é o período em que a preocupação é apenas tirar férias e se divertir. Já para o síndico, quando o novo ano se aproxima é hora de sentar com calma e planejar com muita atenção o orçamento para 2023. A ideia é estabilizar a taxa condominial o máximo possível, garantindo o melhor para o condomínio e seus moradores; e afastando o fantasma da inadimplência. 

Planejar com eficiência o orçamento do condomínio para o ano que vai começar é indispensável para arcar com a renovação de contratos, reajustes de impostos e taxas, aumentos de remunerações e outras alterações, mantendo o equilíbrio financeiro do empreendimento. Esse orçamento geralmente é apresentado em assembleia ordinária realizada no início do ano e votado pelos moradores. 

Cortar gastos e economizar são regras básicas na montagem desse planejamento financeiro. Além disso, alguns pontos devem ser considerados nesse momento, como:

Folha de pagamento: Uma dos maiores gastos do condomínio é com a sua folha de pagamento, responsável por cerca de 50% do total das despesas mensais do empreendimento. Os benefícios trabalhistas e os impostos com a contratação de funcionários tornam esse quesito mais caro. Férias, pagamento de 13º salário, dissídio dos funcionários e encargos não podem ficar de fora das contas para o ano que vem. Escalas bem feitas e horários ajustados evitam acréscimos para o condomínio com horas extras realizadas pelos funcionários. 

Gastos do ano anterior: Um levantamento das despesas do condomínio, do ano anterior, com manutenção e conservação das áreas comuns e equipamentos, e também com funcionários, facilita para que não seja esquecido nenhum item dos gastos na planilha atual e permite uma projeção mais próxima dos gastos reais para o ano seguinte. 

Reajustes: Para que a projeção de orçamento para 2023, baseada no ano anterior, seja próxima da realidade, ela deve ser feita analisando os reajustes das empresas e prestadores de serviço, das concessionárias e inflação, entre outros aumentos que devem ser pagos pelo condomínio. 

Essa previsão de orçamento deve ser feita com uma folga para possíveis aumentos, como nos índices de inadimplência ou outros imprevistos; e incluir ainda obras e investimentos que a gestão pretende realizar durante o ano no condomínio. 

O planejamento orçamentário é uma importante ferramenta a ser seguida, principalmente considerando a prestação de contas do síndico no ano seguinte. Não seguir a previsão pode resultar em consequências graves ao gestor, como ter suas contas reprovadas, ter que prestar contas em juízo e até responder civil e criminalmente. 

Porém, vale lembrar que imprevistos existem e é possível que alguns gastos não tenham sido colocados na previsão. Nesse caso, pode ser feito um remanejamento de verba, com observação no balancete e informando ao Conselho Fiscal; usar o fundo de reserva com autorização do Conselho Fiscal ou convocar uma assembleia com fins específicos para o ajuste da taxa condominial. Assim, o síndico deve sempre cumprir as determinações estabelecidas em assembleias, nas leis do condomínio e na legislação vigente. 

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Fonte: Redação ASP Newpred

Gerador: item soluciona imprevistos em condomínios

Choveu ou ventou mais forte e, advinha? Logo a energia vai embora. Essa é uma situação cada vez mais frequente que afeta, tanto os grandes centros, quanto as cidades menores de todo o país. Com uma rede elétrica cheia de falhas de planejamento e manutenção, quem sofre com a oscilação constante de luz é o consumidor, que, além de ficar no escuro, ainda corre o risco de ter aparelhos eletrônicos e eletrodomésticos danificados; sem contar nos perigos de insegurança ocasionados por ruas e locais (parques, quadras, etc.) sem a iluminação necessária para garantir a proteção dos usuários. 

A falta de energia em condomínios também traz problemas graves para seus moradores. Para quem mora em andares mais altos, a dificuldade é ainda maior quando o prédio está sem luz, já que os elevadores param de funcionar. Se considerados ainda os idosos e pessoas com mobilidade reduzida que terão grandes contratempos ao ter que usar escadas para acessar suas unidades, a instalação de grupos geradores passa de um simples luxo, como pode ser considerado por alguns, a uma necessidade indispensável. 

Além do obstáculo de locomoção, a ausência de energia elétrica em condomínios impacta diretamente na segurança dos condôminos. Portões automáticos, luzes da área comum, interfones e travas elétricas, por exemplo, que reforçam proteção da comunidade condominial, deixam de funcionar em sua total eficácia durante a queda de energia; deixando todos mais vulneráveis à ação de criminosos. 

Apesar de ser um investimento alto para muitos empreendimentos, o gerador é um equipamento de extrema utilidade e que valoriza o patrimônio. Assim, por se tratar de uma obra útil ao condomínio, é necessária a aprovação de maioria de todos os condôminos, que é de 50% mais um. 

Mediante aprovação em assembleia, é preciso que haja um estudo de viabilidade técnica do equipamento, que deve ser realizado por um engenheiro. Esse profissional deve indicar qual o modelo de gerador adequado para as necessidades do condomínio contratante, considerando aspectos como potência, nível de ruído e dimensões. 

A empresa contratada deve cumprir uma série de regras, prevista pela ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), para a instalação do gerador com segurança. Assim como o local escolhido para instalação do equipamento que deve ponderar questões como espaço, localização, barulho, segurança e poluição emitida. 
Os custos com esse equipamento para o condomínio variam de acordo com a marca e o modelo, chegando a valer, em média, de R$ 40mil a R$ 60 mil, se tiver 60 KVA, for carenado e com isolamento acústico. Há também custos com o cabeamento, que pode chegar a mais de um terço do preço do produto e ainda com manutenção mensal e anual.

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Fonte: Redação ASP Newpred

O que dizem as cores: entenda o significado das cores em cada ambiente

Entenda o significado das cores em cada ambiente

Se você planeja mudar a cor da sua casa ou colorir apenas alguma parede, antes vale a pena compreender o que cada cor tem a oferecer. Isso mesmo, cada cor pode transmitir uma sensação específica e interferir na rotina e nas emoções de quem habita ou visita o ambiente. Entender o significado dessas cores ajuda na composição de espaços aconchegantes e valorizados.

As cores claras, por exemplo, podem ser utilizadas para dar sensação de amplitude ao espaço desejado.  Assim, especialistas dão a sugestão de duas cores numa mesma parede, com a divisão feita à meia altura, para quem precisa alongar um ambiente; devendo a parte inferior ser pintada com cores mais escuras e a parte superior com tons leves.

Já as cores mais escuras podem facilitar a busca de quem quer aproximar espaços. Se o ambiente trabalhado é muito extenso e se deseja encurtá-lo, é possível ter esse efeito por meio da aplicação de uma cor mais clara na parte inferior e tons mais escuros na parte superior. 

Outras expectativas podem ser alcançadas apenas com as cores usadas em um determinado espaço. O ambiente pode ser iluminado com a cor branca, que reflete a luz e passa a impressão de amplitude. Se a ideia é dar destaque para objetos, aplicar uma cor intensa ou contrastante na parede de fundo pode ser a melhor opção. E até rebaixar o teto sem mexer em nada na sua estrutura pode ser feito usando as cores, para isso, basta pintar o teto com uma cor mais escura que as paredes.

Além de profundidade, aproximação ou iluminação, as cores podem ainda expressar emoções. Confira o que algumas delas representam e onde melhor se encaixam nos imóveis:

Amarelo: transmite alegria, estimulando a criatividade e a comunicação, e favorecendo novas ideias e agilidade mental. Ideal para espaços de lazer, como piscina, churrasqueira, varanda gourmet, sala de estar e de TV. 

Vermelho: está ligado ao calor, vitalidade e aos estímulos, mas também ao estresse e irritabilidade, por isso é preciso saber bem em qual ambiente usá-lo. Na cozinha, ele aguça o paladar e traz mais prazer às refeições.

Laranja: em tons claros, traduzem movimento e entusiasmo, enquanto em tons escuros podem favorecer as sensações de medo, insegurança e desamparo. É preciso atenção com isso. Por estimularem a diversão, podem combinar bem em salões de festas, bares, cozinhas e copas. 

Azul: possui efeito calmante e incita serenidade. Perfeito para dormitórios. 

Verde: traz a sensação de conforto e ajuda no equilíbrio das emoções. Pelo seu frescor e suavidade, o verde pode estar em salas de estudo, em home-offices e salas de espera.   

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Fonte: Redação ASP Newpred

Quer conviver melhor com seus vizinhos? Confira dicas para favorecer essa relação

Barulho, animais, festas, obras, crianças bagunceiras, brigas familiares, falta de cumprimento das regras condominiais. Muitos são os pontos de discórdia e quebra da harmonia coletiva em um condomínio. Não é fácil mesmo conviver diariamente com pessoas de diferentes formações, com personalidades distintas, gostos específicos, rotinas próprias e comportamentos sociais particulares. Mas é preciso que, ao optar por um modelo de moradia onde o compartilhamento de espaços comuns é frequente, seja mantida uma relação saudável, educada e respeitosa entre o conjunto. 

Saber lidar com todas essas diferenças e ter um bom relacionamento com a vizinhança do condomínio é o segredo para alcançar o desejado sossego do lar. Afinal, não se consegue tranquilidade quando há discussões e conflitos diários. 

Gentileza gera gentileza

Ser cordial, educado e gentil é muito importante para garantir o equilíbrio e a boa convivência. Você não precisa ser amigo dos seus vizinhos (o que, claro, seria ainda melhor, tanto para você, quanto para a comunidade condominial de uma forma geral), mas cumprimentar a vizinhança e os funcionários do condomínio, evitar brigas e fofocas, ou segurar a porta do elevador para quem está chegando próximo a ele são exemplos de atitudes pequenas que podem promover um bom relacionamento entre todos.

Respeite as regras você também

Bom senso é a base da convivência dentro e fora das unidades. Não exija do seu vizinho uma atitude que você não toma dentro de casa. Se você considera algumas práticas descabidas, antes verifique se você mesmo não está cometendo nenhuma delas sem se dar conta. 

Por isso, evite música alta, especialmente à noite; não grite; evite o barulho de obra e uso de máquinas fora do horário permitido; deixe para calçar o sapato de salto somente quando estiver saindo de casa; após às 22h, reduza o som e peça que os convidados falem mais baixo durante festas; oriente as crianças sobre o uso correto dos equipamentos e das áreas comuns do condomínio; circule com seu cachorro com coleira e, preferencialmente, leve-o colo no elevador. Se ele for grande, espere que o elevador fique mais vazio ou certifique-se que os demais usuários não se sentirão incomodados. Outra infinidade de ações pode proporcionar um dia a dia mais leve e tranquilo em um patrimônio coletivo. 

Cuidados com o bem comum

Quando todos assumem o compromisso de zelar pelas áreas comuns, seguindo as normas estabelecidas em Convenção e Regimento Interno do condomínio para manutenção e preservação desses espaços, além da valorização patrimonial, a relação entre os moradores sai fortalecida.

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Fonte: Redação ASP Newpred

Emergência no condomínio: como agir?

Por ser um ambiente onde moram e circulam muitas pessoas diariamente, os condomínios devem ter um cuidado especial no caso de possíveis emergências. Saber como agir durante situações emergenciais pode minimizar prejuízos tanto para a estrutura do empreendimento, quanto para a saúde e bem-estar dos condôminos, funcionários e visitantes.

Canos estourados, incêndios, vazamento de água e/ou gás, pessoas presas nos elevadores, queda de luz, assaltos, brigas e agressões entre vizinhos, desmaios, convulsões, são alguns exemplos de problemas emergenciais que podem causar sérios transtornos se mal resolvidos. Nesses e em outros casos, o síndico e o zelador do condomínio devem estar preparados para agir de forma segura e eficiente. Confira agora algumas orientações para quando o seu condomínio se deparar com uma emergência. 

É de grande importância manter em local acessível uma lista de telefones úteis para emergências, contendo os seguintes contatos: 190 – Polícia; 192 – SAMU; 193 – BOMBEIROS (incêndios, vazamento de gás, resgate em caso de traumas e passageiros presos em elevador); além dos números da empresa de manutenção de elevadores, bombas e portões, e da seguradora do condomínio.

Investir na capacitação dos funcionários do condomínio para a prestação de socorros também é uma atitude preventiva muito inteligente. Conforme o tamanho do empreendimento, talvez seja necessária a formação da CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes),  com cursos anuais para qualificação. 

Manter o kit de primeiros socorros com produtos constantemente renovados e em local de fácil acesso é essencial na ajuda em emergências. Um kit básico para a prestação dos primeiros socorros deve conter: luvas, soro fisiológico, curativos, esparadrapo, algodão, hastes de algodão flexíveis, gaze, tesoura sem ponta, ataduras e termômetro. Alguns locais incluem ainda desfibrilador, colar cervical e prancha de imobilização.

Incêndio: o condomínio deve oferecer uma vez por ano curso de brigadista de incêndio aos moradores, em geral ministrada pelo Corpo de Bombeiros. Em caso de incêndio, acione a brigada de incêndio e chame  imediatamente o Corpo de Bombeiros (193). Após a ocorrência, não altere vestígios do sinistro e entre em contato com a seguradora. 

Passageiros presos em elevadores: peça ajuda acionando o botão de alarme ou usando o interfone. Não tente sair por conta própria, pois o elevador pode voltar a funcionar a qualquer momento. Apenas as empresas de manutenção dos elevadores e o Corpo de Bombeiros podem atuar com segurança nesse resgate. 

Vazamento de gás: Se for detectado vazamento em alguma unidade, ao esperar a chegada da empresa distribuidora de gás e, em casos mais graves, do Corpo de Bombeiros (193), é necessário que o local fique ventilado com a abertura de portas e janelas. Feche o registro de gás e isole o local. Não acenda luzes, fósforos ou isqueiros; e não faça uso de equipamentos elétricos. 

Canos estourados: Os funcionários de manutenção e o zelador podem fazer a intervenção mais rapidamente por conhecerem os ramais de encanamento e seus registros. Os serviços da seguradora do condomínio também podem ser acionados. 

Queda de luz: É importante guardar lanternas com a bateria sempre carregada na portaria, e sempre conferir se não há ninguém preso no elevador. 

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Fonte: Redação ASP Newpred

7 dicas valiosas para quem é síndico

Tornou-se corriqueiro comparar o condomínio a uma pequena cidade, onde um modelo de gestão eficiente faz toda a diferença. É inegável perceber que a figura do síndico é essencial para o bom funcionamento do condomínio.

O síndico exerce uma função de grande responsabilidade e por isso merece o respeito e a admiração dos moradores e dos demais membros do corpo diretivo do condomínio. Habilidade e organização são fundamentais para atender todas as demandas com rapidez e da melhor forma para todos os condôminos. É preciso muito jogo de cintura para garantir a aplicação das normas condominiais, ser um facilitador da comunicação entre condôminos, zelar pelo patrimônio comum e manter a harmonia entre pessoas com perfis e temperamentos diferentes.  

Para ajudar nessa trabalhosa missão que é administrar um condomínio, o Prednews traz 7 dicas valiosas para os síndicos: 

1-Conhecer as leis trabalhistas e as leis referentes a condomínios ajuda o síndico a inteirar-se de seus direitos e deveres. Também vale ter sempre uma cópia do Regulamento Interno do condomínio;

2-É fundamental conhecer bem o condomínio. Estrutura física, funcionários e moradores são componentes do condomínio e fazem parte da administração do síndico. Conheça bem os funcionários e, principalmente, os condôminos e suas características;

3-O síndico precisa organizar constantemente todos os documentos relativos ao condomínio. Arquivar o documento assim que receber pode facilitar para que síndico não se perca;

4-Nunca descuidar da manutenção de todas as áreas do condomínio. Para isso, é necessário ter contratos com empresas especializadas em manutenção(tubulações, elevadores, infiltrações);

5-Manter bom relacionamento com os moradores e funcionários do condomínio faz parte do exercício eficaz da função de síndico. É importante ter autoridade na resolutividade dos problemas, mas de forma harmônica e sociável;

6-Aprovar em assembleias com os moradores, as reais necessidades do condomínio. Estar atento às demandas concretas dos condôminos e do condomínio podem gerar melhorias significativas em uma administração;

7-Comunicar todas as decisões tomadas e melhorias conquistadas aos moradores e funcionários reforça os bons resultados de uma gestão de eficiência.

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Fonte: Redação Prednews

Crianças protegidas: dicas de segurança para os pequenos

Quem tem criança em casa sabe, uma pequena distração pode representar um grande perigo. Esse perigo pode surgir de várias formas e em qualquer lugar. Por isso, ter atenção com os pequenos nunca é demais.

Não permita que as crianças brinquem próximo às instalações do sistema de gás do condomínio ou outros locais impróprios, que coloquem em risco sua vida e saúde. Lembre-se: crianças nunca devem ficar sem a supervisão dos pais ou responsáveis. Para prevenir acidentes fique atento às crianças, suas brincadeiras e trajetos percorridos dentro das dependências condominiais. Da mesma forma, oriente a criançada a cumprir as regras condominiais de manutenção, organização e limpeza do nosso patrimônio comum. Educação começa em casa. 

Mas, nem só de regras se vive. Brincar é sinônimo de saúde e união entre a família e os amigos, por isso, listamos abaixo algumas brincadeiras muito divertidas e que podem garantir excelentes momentos entre a comunidade condominial.    

  • Jogar bola, correr e dançar são estímulos incríveis para o desenvolvimento motor da criança. Essas atividades contribuem para dar maior facilidade de movimentos do corpo, mais força e flexibilidade, bem como para a melhoria da coordenação motora dos pequenos.
  • Basquete, vôlei e tênis, entre outras modalidades esportivas também ajudam no  desenvolvimento motor da criança, além de favorecer a interação social com outras crianças do condomínio. 
  • Pintar, desenhar e brincar com bonecos incentiva a criatividade e a imaginação, além de ajudar as crianças na expressão de seus sentimentos. 
  • A piscina é um espaço muito democrático, que pode atrair crianças e adultos. Esse pode ser um momento muito especial e divertido em família. 
  • Quebra-cabeças e blocos de encaixar são brinquedos que auxiliam a criança a reconhecer a relação entre forma e tamanho, e ainda desenvolve noções de lógica. 
  • Os jogos de tabuleiro também propiciam um importante momento de interação familiar e entre amigos, favorecendo o desenvolvimento cognitivo, o raciocínio lógico e a memória. 
  • Bicicleta, patins e patinetes são estímulos aos movimentos do corpo, conferindo melhor coordenação motora, ganho de força e muita diversão, inclusive para os adultos que participam da brincadeira. 
  • O playground do condomínio também contém brinquedos, como os balanços, camas elásticas e os escorregadores, que podem fazer a alegria da criançada enquanto elas se exercitam. 

Usar instrumentos musicais e cantar são estímulos relevantes para a evolução da fala e do desenvolvimento cognitivo, sensorial e auditivo da criança, além de ajudá-la na expressão de seus sentimentos. 

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Fonte: Redação Prednews

Outubro Rosa: uma causa para se tocar

O segundo tipo de câncer que mais acomete as brasileiras ganha uma atenção especial neste mês, com a campanha Outubro Rosa. Um mês dedicado ao alerta para a prevenção e diagnóstico precoce do cancêr de mama. Celebrado desde 1990, o movimento conta hoje com o apoio de instituições públicas, privadas, personalidades e da sociedade em geral, que acolheu a causa.   

O objetivo do Outubro Rosa é disseminar informações sobre o câncer de mama, por meio da conscientização sobre a doença, permitindo acesso mais facilitado aos serviços de diagnóstico e contribuindo para a redução da mortalidade decorrente dessa patologia. Para as brasileiras, o câncer de mama representa em torno de 25% de todos os cânceres que afetam o sexo feminino. De acordo com o INCA, foram estimados 59.700 casos novos de câncer de mama em 2019 para o Brasil,  com risco estimado de 56 casos a cada 100 mil mulheres.

O cancêr

O câncer de mama, segundo o Ministério da Saúde, é uma doença causada pela multiplicação de células anormais da mama, que formam um tumor. Há vários tipos de câncer de mama, alguns apresentam desenvolvimento rápido enquanto outros são mais lentos. 

O INCA explica que os diferentes tipos de câncer correspondem aos vários tipos de células do corpo. Quando iniciam em tecidos epiteliais (pele ou mucosas), são denominados carcinomas. Se começam nos tecidos conjuntivos (osso, músculo ou cartilagem) são chamados sarcomas. A velocidade de multiplicação das células e a capacidade de invadir tecidos e órgãos vizinhos ou distantes, conhecida como metástase, são outras características que diferenciam os tipos de câncer entre si.

Sinais

Os principais sinais e sintomas da doença são: 

  • caroço (nódulo), geralmente endurecido, fixo e indolor; 
  • pele da mama avermelhada ou parecida com casca de laranja, 
  • alterações no bico do peito (mamilo)
  • saída espontânea de líquido anormal pelos mamilos. 
  • Também podem aparecer pequenos nódulos no pescoço ou na região embaixo dos braços (axilas).

Diagnóstico precoce

Os sintomas acima citados devem ser investigados para confirmação ou não de cancêr de mama. Além do exame clínico das mamas, essa investigação conta com exames de imagem, como mamografia, ultrassonografia ou ressonância magnética. A confirmação diagnóstica, entretanto, é feita com a biópsia, que é a retirada de um fragmento do nódulo suspeito para análise pelo patologista e posterior definição do diagnóstico.

A detecção nas fases iniciais do cancêr aumentam as possibilidades de tratamentos menos agressivos e maiores chances de cura.

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Fonte: Redação Prednews